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VÍDEO: Engenheiro compara situações do Rio Sena e do Açude Grande de Cajazeiras: “É possível despoluir”

"O problema não é só despoluir os mananciais, é também um problema de moradia pública, envolve vários fatores", ressalta o especialista

Por Luis Fernando Mifô

30/07/2024 às 16h59 • atualizado em 30/07/2024 às 17h07

Na coluna Diário de Obras dessa terça-feira (30), no programa Olho Vivo da Rede Diário do Sertão, o engenheiro Fernando Figueiredo disse que é possível despoluir rios e açudes em locais urbanizados. Mas, em alguns casos, é necessário que as gestões públicas tenham coragem para realizar intervenções sociais que podem ser consideradas antipopular, como, por exemplo, remover moradias das margens ou do entorno. Essa é a situação, por exemplo, que o Rio Sena, em Paris, e o Açude Grande de Cajazeiras, no Sertão da Paraíba, têm em comum.

“Geralmente, o investimento é dado para despoluição ou então descontaminar a água, tratar o manancial. Só que o problema fundamental disso é parar de emitir esgoto para dentro do manancial, e essa é a parte crítica”, inicia o engenheiro.

Às margens e no entorno desses três mananciais nasceram e cresceram as respectivas cidades. No caso de Cajazeiras, embora a cidade seja pequena, com pouco menos de 70 mil habitantes, o Açude Senador Epitácio Pessoa, popularmente conhecido como Açude Grande, vem sofrendo por décadas os impactos dos esgotos que despejam no local.

Açude Grande, Cajazeiras (Foto: Diário do Sertão)

Fernando Figueiredo diz que é possível limpar a água do manancial, mas para mantê-lo despoluído deve haver um projeto que acabe com o despejo da rede de esgoto, e isso pode implicar na retirada de dezenas ou centenas de moradias do entorno.

“A gente sabe como funciona isso. Os celulares e as câmeras vão estar todas apontadas para esse governante que vai derrubar as casas de pessoas carentes. Isso aconteceu lá em Paris, que o entorno da Rio Sena foi tratado. Porém, quando chove, a água que vem poluída das comunidades que ficam ali perto transborda e vai para o rio”, explica.

“O problema não é só despoluir os mananciais, é também um problema de moradia pública, envolve vários fatores”, ressalta o colunista.

DIÁRIO DO SERTÃO

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